Da Jornada Eterna, parte VI
Erros Alheios
No caminho até a velha Grécia
Se arrastando por entre os escombros
Contra mim vem perdida e néscia
Horda d'almas batendo-me aos ombros
Esfarrapadas vagando perdidas
Todas juntas igual um enxame
Em sua prova aplicada em pós-vida
Sem saber se tratar de um exame
Mortas foram nos erros de outro
Por não terem ouvido as vozes
Indicando o caminho correto
A escaparem dos erros atrozes
Estas vozes que nos aconselham
Na forma de nossa intuição
Seus recados são dados e a gente
Que escolhe segui-los ou não
Se deixaram levar por terceiros
Quais ovelhas já arrebanhadas
Seu destino escapando entre os dedos
Por terem feito as escolhas erradas
Nós humanos temos livre arbítrio
Governamos as nossas ações
Baseadas em nossos julgamentos
É que resolvemos as nossas questões
E por isso não deves queixar-te
Pela falha por ti cometida
No teu julgo correto achaste
As ações que fizeste na vida
Mas sempre há o livre arbítrio a voltar
Ao começo e tentar novamente
Pois da vida a função é buscar
O melhor para a alma da gente
Pois a minha jornada é distante.
Pois a minha jornada é tão bela.
Eternos passos em busca da Vida.
Colecionando mais uma ferida.
A cada dia em que busco por Ela.